domingo, 9 de dezembro de 2012

Preço do gás natural no Estado se mantém em 2013

A companhia SCGás, responsável por distribuir gás natural para o Estado, aprovou a manutenção do preço do produto para 2013 e decidiu realizar investimentos na rede de distribuição para interiorizar a oferta. A condição para que a tarifa não se altere é a manutenção da variação do câmbio dólar até R$ 2,10 e que o preço do petróleo não tenha elevações desproporcionais. Ambos os fatores influenciam custo de aquisição do gás, que é importado da Bolívia. Com isso, cerca de 100 mil consumidores deverão se beneficiar, inclusive 220 indústrias catarinenses, que representam 60% do PIB estadual, que utilizam o gás como diferencial competitivo para seus negócios. "Fazemos esse esforço porque entendemos que além de ser um energético seguro e que respeita o meio ambiente, o gás natural tem papel social e econômico significativos", explica o presidente da SCGás, Comés Polêse. A empresa também anunciou que os investimentos serão feitos apenas com recursos próprios. Junto com as novas propostas para 2013, a companhia também divulgou um balanço de 2012. Entre as principais ações do ano estão a suspensão da política comercial que oferecia descontos a indústrias e a redução de custos por um plano de contingência. As medidas foram necessárias em razão de um aumento de quase 80% no custo de aquisição do gás.
Fonte:http://www.economiasc.com.br/

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Petróleo fecha com perdas em Nova York, a US$ 87,88 o barril


NOVA YORK, 05 dez 2012 (AFP) - Os preços dos contratos futuros de petróleo encerraram a quarta-feira com perdas em Nova York, em um mercado influenciado pelo aumento das reservas da commodity nos Estados Unidos e por indicadores mistos vindos do maior produtor de petróleo do mundo.
O barril de 'light sweet crude' (WTI) com entrega para janeiro recuou 62 centavos de dólar, para 87,88 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com entrega para janeiro fechou a 108,81 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma queda de 1,03 dólar com relação ao fechamento de terça-feira.
Os preços, que haviam aberto em queda, aumentaram suas perdas após a publicação de dados semanais do Departamento de Energia (DoE).
As reservas de petróleo recuaram em 2,4 milhões de barris na semana terminada em 30 de novembro, a 371,8 milhões de barris, enquanto que os analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires projetavam recuo de 300.000 barris.
Contudo, as reservas de produtos destilados dispararam por um aumento no processamento de petróleo das refinarias.
As reservas de produtos destilados, que incluem o diesel e o combustível para aquecimento, são seguidas de perto pelos investidores, a medida que se aproxima o inverno nos Estados Unidos, e subiram em 3 milhões de barris, enquanto que as reservas de gasolina cresceram 7,9 milhões de barris.
'Isso pressionou para baixo os preços', disse John Kilduff, da Again Capital.
A publicação destas estatísticas acontece quando a Costa Leste dos Estados Unidos se recupera progressivamente da passagem do furacão Sandy, ao final de outubro, o que provocou problemas em várias refinarias e terminais de distribuição.
Por outro lado, os preços foram influenciados por indicadores díspares nos Estados Unidos, explicou Phil Flynn, da Price Futures Group.
Segundo o indicador da consultora privada ADP, que mede as contratações do setor privado nos Estados Unidos, houve um número menor de pessoas contratadas em novembro.
Já a produtividade das empresas no país foi revisada para cima no terceiro trimestre, tocando a máxima em dois anos.
'Além disso, a leve apreciação da moeda norte-americana frente ao euro aumentou a pressão sobre os preços do petróleo', disse Kilduff.
Fonte:http://g1.globo.com